sábado, 31 de maio de 2014

DEFASAGEM E INCLUSÃO

Grupo de estudo para professores, de crianças em defasagem ou inclusão escolar. Interessados, devem entrar em contato por email através de gurgelluciana@hotmail.com. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

JOGOS NA ESCOLA



Os jogos além de serem extremamente educativos, também provocam na criança sentimento de vencer os desafios que são lançados durante a execução dos mesmos.
O que pode ser mais divertido do que aprender e se divertir ao mesmo tempo?  Os jogos aguçam o raciocínio lógico, faz a criança criar estratégias para solucionar problemas, achar opções ou alternativas para se alcançar um objetivo. Ainda encontramos falas de que na sala de aula não se pode brincar. Tem que se aprender. Porém, a ludicidade favorece a aprendizagem significativa, dinâmica, onde o professor inclusive consegue perceber muitas dificuldades de seus alunos, que não são percebidas em avaliações.
O lúdico aparece como uma ótima oportunidade de se ensinar melhor, como mais um recurso de se aprimorar as práticas pedagógicas.
Este mês a revista Nova Escola, traz uma reportagem bastante interessante sobre os jogos na escola.
Que tal um jogo bastante interessante para trabalhar noções espaciais, planejamento de ações e raciocínio? A Hora do Rush. O objetivo é tentar sair com um dos carrinhos de um estacionamento lotado, não podendo mudar a fileira ou coluna dos outros carros. A movimentação permite que o jogador visualize o jogo todo, e consiga pensar também em futuras posições dos outros carros.
 
Um outro jogo bastante interessante e que também desenvolve noções matemáticas, fazendo com que a criança monte tridimensionalmente com peças de encaixe, formas idênticas aos cartões com figuras representadas em um plano simples. Parece fácil, mas não é.
 
A possibilidade de realizar rodízio com as crianças, também facilita o professor em organizar melhor o material e a quantidade de crianças. Mas lembre-se, mesmo sendo uma atividade lúdica, deve-se ter planejamento. Tudo que é feito em aula tem que ser bem pensado e com objetivos a serem trabalhados. Agora está fácil...é só começar!
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

O QUE É ALFABETIZAÇÃO


Mais do que ler e escrever, a criança precisa compreender o significado da escrita, de um texto, saber analisar, interpretar e discutir sobre um tema específico.
Para alguns pais, a alfabetização começa quando a criança é inserida na escola. Porém, mais do isso, a criança já possui contato com o mundo escrito antes disto. Tudo ao seu redor possui escrita. Os rótulos de produtos, nas caixas de seus brinquedos, nas ruas por onde anda, enfim, o meio que ela freqüenta possui letras que ao se juntarem a outras, significam algo proporcionando uma forma de comunicação entre as pessoas.
O letramento acontece antes da alfabetização. Ele é tão importante quanto a alfabetização em si. Os pais em casa devem tornar o ambiente de moradia, em um espaço leitor para a criança começar a ter interesse pelo ato de ler.
Olhar ou folhar um livro, contar uma história somente pelo seu cenário, mesmo ainda não sabendo entender o que está escrito, já é uma forma de leitura. São os primeiros momentos de leitura que a criança, mesmo sozinha, inicia.
Muitas famílias atualmente relatam não terem o hábito em casa da leitura. Não costumam comprar jornal, revista ou mesmo livros. O mais interessante é que são famílias de crianças com dificuldades de aprendizagem. Em entrevistas para avaliação destas crianças, muitas mães dizem não gostar muito de ler. As histórias contatas antes de dormir, além de aproximar mais os laços afetivos entre pais e filhos, e aguçar a curiosidade sobre o universo da fantasia infantil, também é um estímulo para levar à criança ao mundo da leitura.
Mesmo a tecnologia já estando no mundo da criança, o uso somente de computadores e games, por si só, não são recursos suficientes para tornar a criança uma boa leitora. É necessário que esta criança manuseie livros e selecione os mais interessantes. Mesmo que ela os escolha pela capa, pelas figuras, cores, isso não é um ponto negativo, pelo contrário. Os interesses dependem da faixa etária da criança. É importante que os pais estimulem as crianças comprando livros adequados a sua idade. Letras muito pequenas, com espaçamento entre linhas também muito perto, dificultam a leitura de crianças já alfabetizadas. Livros com textos ou páginas não tão longos e contendo figuras, são mais atraentes.
Conte e reconte histórias. Solicite que a criança também crie seu repertório a partir de algo que leu ou de um conto que já conhece. Mudar o enredo e o fim da história é um ato de criação, e favorece tornar a criança uma ótima escritora.  

quinta-feira, 28 de junho de 2012

COMO A CRIANÇA APRENDE


A criança aprende o tempo todo, porém nem sempre do mesmo jeito que o adulto acredita. Muitas vezes há uma intencionalidade do adulto em ensinar para a criança tudo o que o mundo oferece, mas as crianças acabam aprendendo sobre este mesmo mundo, brincando ou somente experimentando todas as coisas que pertencem a ele.


A experiência, a observação e a exploração do meio, trás a criança conhecimento e possibilita a reorganização do seu pensamento, abrindo a possibilidade de soluções para novas buscas. A criança é o resultado das suas vivências, seja sozinha ou em grupo. A família entra aqui, como grande alicerce desta aprendizagem, pois é com os pais que ela passa a maior parte do tempo.

Na escola, a criança também vivência e conquista muitas coisas. O professor também tem um papel importante na formação dela, mas ao contrário do que alguns pensam, ele será um “mediador” desta aprendizagem. Ele possibilita e favorece novos conhecimentos, que podem ou não ser absorvidos pela criança, dependendo dos seus desejos e necessidades.


domingo, 27 de maio de 2012

O MOVIMENTO INFANTIL



O ser humano foi feito para se movimentar. O movimento é uma necessidade orgânica, e como tal, tem que fazer parte da rotina da criança, dentro de casa ou na escola.
Ao falarmos que uma criança precisa se movimentar, logo lembramos daquelas que talvez em um olhar errado nosso, se movimentam demais...as chamadas hiper ativas. Na verdade o movimento está interiorizado na criança, quando ela é muito contida, ou até mesmo proibida de se movimentar em algum lugar específico, toda essa energia armazenada irá ser extravazada como uma explosão. Daí vem os excessos, as agitações, os comportamentos inadequados, e as dificuldades em permanecer sentadas ou realizando uma mesma atividade por muito tempo.
Acima escrevi hiper ativas, pois sabemos que a hiperatividade é um distúbrio, diferente das crianças que se manifestam com uma atividade corporal intensa.
O bebê se movimenta ainda de maneira desorganizada, e com o seu amadurecimento neurológico e físico, logo uma harmonia no ritmo dos movimentos corporais, vai aparecendo e dando lugar as coordenações entre braços e pernas, tronco e cabeça.
Quanto mais a criança explorar o mundo e o meio, por meio dos movimentos corporais amplos, mais adequadamente ela apresentará um envolvimento do seu corpo com o espaço físico.

quarta-feira, 21 de março de 2012

SÍNDROME DE DOWN


A síndrome é uma das mais conhecidas pela sociedade. É um distúrbio genético causado pela presença extra total ou parcial de um cromossomo 21. Foi descrita pelo britânico John Langdon Down, em 1862.
"Pode apresentar totas ou algumas das condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos como manchas de Brushfield, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé."
Uma característica física que a pessoa portadora da síndrome apresenta, é a hipotonia corporal global, que é o excesso de relaxamento do tônus muscular.
A psicomotricidade, em clinica ou no processo escolar, pode trabalhar com os portadores, melhorando a consciência corporal através das atividades que envolvem a imagem corporal (principalmente as sensoriais que desenvolvem a propriocepção), e também as atividades de equilibração, utilizando-se materiais como a corda em vários comprimentos e espessuras, discos proprioceptivos, bobath, barra de equilíbrio.
A dispraxia global é comum também, devido as características do tônus, portanto quando se trabalha o corpo em sua reorganização, com estimulação nos aspectos de tonicidade, imagem corporal e equilibração principalmente, consegue-se bons resultados para melhoria da dispraxia (descoordenação motora).
Devemos lembrar também que o afeto, o contato e vínculo do adulto com a criança, é de extrema importância no processo de desenvolvimento infantil das crianças, pois a aprendizagem só acontece de forma adequada, quando o emocional da criança se encontra estabelizado.
A inclusão escolar atualmente, se encontra em processo de adequações nos conteúdos dos anos, e se faz necessárias em todas as instituições.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Down

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

DESATENÇÃO

O assunto desatenção tem chamado muito a atenção de educadores ultimamente. Muitas crianças se apresentam "desatentas" durante as aulas, e os professores têm dúvidas se pode haver ou não um transtorno de desatenção.
Muitos fatores influenciam para que uma criança fique (e não seja) desatenta: não se alimentar diariamente pela manhã antes da escola, tomando o café da manhã adequadamente; não possuir quantidade de horas de sono necessária, por dormir tarde todos os dias da semana; possuir uma agenda com excesso de atividades na semana (informática, natação, aulas de idiomas).
Hoje já é de conhecimento de todos, que o brincar faz parte da infância, e todas as crianças precisam e devem possuir em sua rotina, horários para desestressar e aprender brincando. Isso facilita não somente para a socialização da criança, mas como também, as brincadeiras desenvolvem as habilidades motoras e cognitivas, quando são desafiadas a terem soluções para situações de raciocínio lógico.
Uma mente sobrecarregada de informações, também causa um estress por receber uma enorme quantidade de informações e não ter tempo para a adaptação e planificação das mesmas. O amadurecimento e aprendizagem acontece, quando a criança absorve completamente o que aprendeu, através da vivência com o mundo. Horas em frente a computadores com jogos, podem prejudicar o processo atencional, ao contrário do que muitos pensam, por sobrecarregar as funções cognitivas.
O diagnóstico de um transtorno de desatenção, pode levar anos para se dar, porém é importante destacar que a criança pequena com 3,4, ou 5 anos já começa a apresentar alguns sinais importantes, que podem ser facilmente observados por pais e professores. Geralmente, crianças que não conseguem permanecer muito tempo em brincadeiras (um a dois minutos), se desinteressando facilmente por brinquedos que fazem parte da sua idade, nem "explorando" de forma adequada esses brinquedos, podem indicar que algo está errado com ela.
Outro fator importante é a interação ou vínculo com outra pessoa. Algumas crianças desatentas, têm dificuldades para contactar no olho quando alguém está falando, ou quando ela mesma está falando, também possuem um certo "olhar vago" pelo espaço físico, ao realizar uma determinada atividade. Podem possuir alguns tiques motores devido a ansiedade intensa (como enrolar os cabelos, roer as unhas, cutucar-se constantemente).
Mais importante do que diagnosticar, é saber entender e trabalhar com o fator desatenção. Procure verificar em quais situações a criança se comporta de forma desatenta. Quais são as atividades que a agrada, qual horário do dia está mais agitada ou cansada, em quais circunstâncias fica irritada.