segunda-feira, 11 de março de 2013

JOGOS NA ESCOLA



Os jogos além de serem extremamente educativos, também provocam na criança sentimento de vencer os desafios que são lançados durante a execução dos mesmos.
O que pode ser mais divertido do que aprender e se divertir ao mesmo tempo?  Os jogos aguçam o raciocínio lógico, faz a criança criar estratégias para solucionar problemas, achar opções ou alternativas para se alcançar um objetivo. Ainda encontramos falas de que na sala de aula não se pode brincar. Tem que se aprender. Porém, a ludicidade favorece a aprendizagem significativa, dinâmica, onde o professor inclusive consegue perceber muitas dificuldades de seus alunos, que não são percebidas em avaliações.
O lúdico aparece como uma ótima oportunidade de se ensinar melhor, como mais um recurso de se aprimorar as práticas pedagógicas.
Este mês a revista Nova Escola, traz uma reportagem bastante interessante sobre os jogos na escola.
Que tal um jogo bastante interessante para trabalhar noções espaciais, planejamento de ações e raciocínio? A Hora do Rush. O objetivo é tentar sair com um dos carrinhos de um estacionamento lotado, não podendo mudar a fileira ou coluna dos outros carros. A movimentação permite que o jogador visualize o jogo todo, e consiga pensar também em futuras posições dos outros carros.
 
Um outro jogo bastante interessante e que também desenvolve noções matemáticas, fazendo com que a criança monte tridimensionalmente com peças de encaixe, formas idênticas aos cartões com figuras representadas em um plano simples. Parece fácil, mas não é.
 
A possibilidade de realizar rodízio com as crianças, também facilita o professor em organizar melhor o material e a quantidade de crianças. Mas lembre-se, mesmo sendo uma atividade lúdica, deve-se ter planejamento. Tudo que é feito em aula tem que ser bem pensado e com objetivos a serem trabalhados. Agora está fácil...é só começar!
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

O QUE É ALFABETIZAÇÃO


Mais do que ler e escrever, a criança precisa compreender o significado da escrita, de um texto, saber analisar, interpretar e discutir sobre um tema específico.
Para alguns pais, a alfabetização começa quando a criança é inserida na escola. Porém, mais do isso, a criança já possui contato com o mundo escrito antes disto. Tudo ao seu redor possui escrita. Os rótulos de produtos, nas caixas de seus brinquedos, nas ruas por onde anda, enfim, o meio que ela freqüenta possui letras que ao se juntarem a outras, significam algo proporcionando uma forma de comunicação entre as pessoas.
O letramento acontece antes da alfabetização. Ele é tão importante quanto a alfabetização em si. Os pais em casa devem tornar o ambiente de moradia, em um espaço leitor para a criança começar a ter interesse pelo ato de ler.
Olhar ou folhar um livro, contar uma história somente pelo seu cenário, mesmo ainda não sabendo entender o que está escrito, já é uma forma de leitura. São os primeiros momentos de leitura que a criança, mesmo sozinha, inicia.
Muitas famílias atualmente relatam não terem o hábito em casa da leitura. Não costumam comprar jornal, revista ou mesmo livros. O mais interessante é que são famílias de crianças com dificuldades de aprendizagem. Em entrevistas para avaliação destas crianças, muitas mães dizem não gostar muito de ler. As histórias contatas antes de dormir, além de aproximar mais os laços afetivos entre pais e filhos, e aguçar a curiosidade sobre o universo da fantasia infantil, também é um estímulo para levar à criança ao mundo da leitura.
Mesmo a tecnologia já estando no mundo da criança, o uso somente de computadores e games, por si só, não são recursos suficientes para tornar a criança uma boa leitora. É necessário que esta criança manuseie livros e selecione os mais interessantes. Mesmo que ela os escolha pela capa, pelas figuras, cores, isso não é um ponto negativo, pelo contrário. Os interesses dependem da faixa etária da criança. É importante que os pais estimulem as crianças comprando livros adequados a sua idade. Letras muito pequenas, com espaçamento entre linhas também muito perto, dificultam a leitura de crianças já alfabetizadas. Livros com textos ou páginas não tão longos e contendo figuras, são mais atraentes.
Conte e reconte histórias. Solicite que a criança também crie seu repertório a partir de algo que leu ou de um conto que já conhece. Mudar o enredo e o fim da história é um ato de criação, e favorece tornar a criança uma ótima escritora.